Em resposta aos comentários de um executivo da Ubisoft sugerindo que os jogadores precisam se acostumar com a ideia de não possuir seus jogos, Swen Vicke, fundador da Larian Studios, reafirmou o método tradicional de acessar videogames: pagando por eles. Em uma série de tweets, ele sugere que um mundo dominado por assinaturas essencialmente dita quais jogos são feitos e descarta a possibilidade de jogos como Baldur’s Gate 3 chegarem a um serviço como o PS Plus.
Vicke explicou que os jogos da Larian Studios não serão encontrados em um serviço de assinatura. Ele argumenta que, se os serviços de assinatura se tornarem supremos, um grupo seleto decidirá o que vai para o mercado e o que não vai, tornando mais difícil para certos jogos obterem financiamento. “Conseguir que um conselho aprove um projeto movido pelo idealismo é quase impossível, e o idealismo precisa de espaço para existir, mesmo que possa levar ao desastre”, continuou ele. Modelos de assinatura sempre acabarão sendo exercícios de análise de custo-benefício destinados a maximizar o lucro.
Debate Sobre Propriedade de Jogos
Os comentários de Vicke vêm em resposta a uma entrevista com Philippe Tremblay, diretor de assinaturas da Ubisoft, que acredita que uma mudança de consumo precisa acontecer, onde os videogames são comparados às coleções de CDs e DVDs que foram substituídas por serviços de streaming como Apple Music e Amazon Prime Video. Tremblay pensa que em breve será tudo sobre se sentir confortável em não possuir seu jogo, já que você não perde nenhum progresso neles.
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A possibilidade de jogar “Baldur’s Gate 3” no PS Plus é algo que muitos jogadores esperavam, mas com a posição firme da Larian Studios contra os modelos de assinatura, parece que isso provavelmente nunca acontecerá.