Menos é Mais: Como Jogos Menores Estão Superando os AAA, Revela Designer da Ubisoft!

No universo dos videogames, onde as grandes produções e orçamentos milionários muitas vezes capturam a atenção do público e da mídia, uma tendência crescente tem ganhado força e reconhecimento: jogos de escala menor, desenvolvidos por equipes enxutas, que conseguem explorar a criatividade e inovação de maneiras únicas e impactantes.

Um exemplo recente dessa tendência é o DeathSprint 66, um promissor jogo de corrida de combate multijogador que vem chamando a atenção pela sua abordagem fresca e inovadora no gênero.

Porque DeathSprint 66 é um exemplo de game criativo?

Em uma conversa durante a Game Developers Conference, Andrew Willans, diretor do DeathSprint 66, compartilhou insights valiosos sobre o desenvolvimento do jogo e como a sua equipe de tamanho médio, composta por aproximadamente 80 desenvolvedores na Sumo Newcastle, se beneficia de um orçamento mais contido e um prazo mais apertado.

Essas limitações, paradoxalmente, abriram espaço para uma maior liberdade criativa, permitindo que a equipe se desviasse das fórmulas tradicionais e explorasse novas ideias.

Porque DeathSprint 66 é um exemplo de game criativo
Reprodução: Ubisoft

Willans ressaltou que estar em uma posição intermediária entre os jogos independentes e os grandes lançamentos AAA oferece uma oportunidade única de inovar. Jogos com preços abaixo dos tradicionais US$ 70 podem se dar ao luxo de ser mais ousados em suas propostas, apresentando mecânicas, narrativas e estéticas que talvez não encontrem espaço nas grandes produções, cujo foco muitas vezes recai sobre o que já é considerado uma aposta segura.

Essa filosofia de desenvolvimento reflete uma mudança no mercado de jogos, onde os consumidores têm mostrado um apetite crescente por experiências novas e diversificadas. Histórias como a do DeathSprint 66 e de outras produções de tamanho médio ilustram um ecossistema vibrante dentro da indústria de jogos, onde a inovação e a criatividade podem prosperar fora das sombras dos colossos AAA.

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A confiança de Willans no DeathSprint 66 e a abordagem da equipe da Sumo Newcastle apontam para um futuro promissor, não apenas para o jogo em questão, mas para toda uma categoria de produções que encontram nesse “meio-termo terreno adorável” a chance de brilhar e impactar positivamente o mercado de jogos.

Enquanto aguardamos o lançamento do DeathSprint 66 e acompanhamos seu desempenho, fica a lição de que, muitas vezes, as restrições podem ser o combustível necessário para a inovação e a originalidade no mundo dos jogos.

Fonte: Andrew Willans